top of page

RESENHA: Interestelar - Filme


Em “Interestelar” Christopher Nolan conseguiu colocar muitos fãs de joelho, muitos frustrados, outros até mesmo irracionais diante do que assistiram. Isso vem a se tratar de cada telespectador, cada um tem seu senso crítico referente ao filme ou visivelmente ao perfil de Nolan, uma vez que muitos têm um certo “preconceito” com os trabalhos do cineasta de Hollywood.


Podemos ver que no decorrer do filme Nolan tenta alcançar coisas imagináveis além de seu próprio pensamento, acontecimentos com um grau muito elevado, onde ele utiliza o meio do qual todo e qualquer ser é “aprisionado”: a Gravidade.


Ao deixar seus filhos para trás em busca de uma solução, Cooper realmente sentiu a perda de seus filhos, principalmente da pequena Murph (Mackenzie Foy). E ao partir em missão ao buraco de minhoca, Cooper, acompanhado de Brand (Anne Hathaway), Doyle (Wes Bentley) e Romilly (David Gyasi) – além do robô com o “melhor design” TARS (voz de Bill Irwin), entrou em uma aventura incrível e tenebrosa, onde a trilha sonora de Hans Zimmer teve o seu ápice no planeta de ondas (estudado pela equipe anterior enviada).


A história se baseia prontamente a relatividade do tempo, onde algo mais que surpreendente mexe com o psicológico de cada ser humano, sendo ele o que está passando pelo fenômeno ou o que está “aguardando” o retorno.


CURIOSIDADE: Relatividade vem a ser a diferença da orbita de um planeta para outro, ou até mesmo de galáxia. “Se eu fosse a um planeta onde uma hora equivale aqui na Terra 7 anos, eu estaria 7 anos mais velho, porém com a mesma aparência física e psicológica de quando parti, porém, a reação de quem presencia isso é outra”.


Durante o filme entende-se que a proposta do cineasta é envolver o telespectador em um mundo com uma visão mais surreal, mais futurística. Isso realmente pode ser visto na cena onde Cooper (Matthew McConaughey) entra num espaço distribuído sobre uma quinta dimensão, e este vem a ser o auge do filme. Será que realmente nós humanos, conseguiremos criar um lugar como aquele? Creio que esta deve ser a pergunta de Nolan para aqueles que dedicaram quase três horas ao seu filme. E na minha humilde instrução sobre física, astrofísica, metafisica, eu digo que não sei, pois hoje, os trames espaciais, as notícias do que acontecem fora de nossa orbita, tudo isso tem se tornado um segredo. A NASA mesmo, é um local de mistérios.


E aproveitando ter falado da NASA, como sempre, está por trás de todos os trames, estudos, pesquisas legais e as ilegais. E quem compõe a NASA? Sabemos que são os Cientistas, Astrônomos, e principalmente aqueles que ao partirem da Terra deixam algo para trás: Os Astronautas. E no trabalho de Nolan podemos ver algo “diferente”; ele acaba tornando o sentimento repulsivo de um Astronauta em algo atrativo. Alguns acharam isso um absurdo, e, pois, bem eu creio que todo ser humano possui sentimento, e “atração” sentimental. O que quero dizer é que, no decorrer do filme ele mostra Astronautas, estudiosos, que deixaram algo para trás, porém com “grande” arrependimento, ou seja, ao contrário do que todos os filmes dizem, Nolan provou que sim, que todo homem que deixa um pouco ou muito de si ao partir, sente a dor e a perda constante.


Mas, alguns devem se perguntar, principalmente os que não assistiram. Qual o motivo dessa jornada? Pois bem. O filme mostra a terra sendo abatida literalmente por uma praga, cuja a infecção se alastra através de tempestades de poeira. A praga, tornava os alimentos fracos, sem nutrientes, totalmente desprezíveis, uma vez que o próprio ar respirável é sufocante.


A missão foi subsidiada por dois planos: A ou B. O plano A tinha a intenção de levar os humanos para outro planeta, aqueles dos quais uma primeira equipe foi fazer a pesquisa através da galáxia do buraco de minhoca. Mas, se o plano A falhasse, o plano B seria levar uma colônia de “espermas” para futuras barrigas de alugueis, tentando salvar a raça humana da extinção (sendo esse o plano mais irritante no filme).

O filme é baseado na gravidade, mas deixe eu explicar o conceito de gravidade envolvida no filme, pois muitos discordam do filme e dizem que o “GRAVIDADE” foi bem melhor:


Nolan, aqui, tenta falar mais sobre a relação do homem com as dimensões de tempo e espaço. Tem muitos conceitos envolvidos nisso. Enquanto, o filme “Gravidade” é mais sobre a questão da relação entre o homem e o espaço sideral.


E o mais impressionante dentro do contexto: Nolan, de certa forma conseguiu colocar os meios Binários e Morse como sendo realmente a forma de conversar através da gravidade, tanto no futuro quanto no passado. Pois, o filme em si relata que a gravidade, somente ela pode viajar dentro do espaço e tempo, sendo ela capaz de abrigar um local com as cinco dimensões.


E não querendo dar um spoiler grandioso termino aqui minha resenha contando a vocês leitores que o planeta realmente existe; encontrarão um planeta habitável, onde o ar é respirável. E o filme segue com uma estação gigantesca viajando em direção ao planeta de Edmund. O novo lar dos humanos.


 procurar por TAGS: 
Nenhum tag.
bottom of page